terça-feira, 28 de junho de 2016
sábado, 25 de junho de 2016
Há 60 anos, 3 craques do Bangu disputavam uma partida oficial pela Seleção Brasileira, no Maracanã
Somente
aqueles desprovidos de qualquer visão, podem gritar por aí que “o passado não
interessa”, que “o que realmente importa é o que acontece agora”, que “o
torcedor banguense vive somente de lembranças do passado” e outras coisas com a
mesma conotação. No entanto o que eles esquecem, por lhes faltar uma mais ampla
visão das coisas, é que quando divulgamos os feitos do Bangu Atlético Clube no
passado, não o fazemos com o viés do saudosismo barato, senão para demonstrar
que a marca BANGU, no futebol, já teve sua força e que o fato de “hoje vivemos
em outros tempos” não anula as possibilidades de que essa força seja
readquirida. Ao contrário, hoje as ferramentas tecnológicas, os sistemas
organizacionais e a legislação relativas ao futebol, permitem que um clube
atuante nesse esporte, principalmente os que têm forte tradição, serem fortes e
prósperos.
Se quiserem um bom exemplo, temos a Associação
Chapecoense de Futebol, clube do interior de Santa Catarina que hoje está na
primeira divisão do futebol brasileiro. O clube catarinense, tendo somente
pouco mais de 43 anos de existência, já é uma realidade dentro do futebol
brasileiro e caminha a passos largos para se tornar uma força exponencial no
nosso futebol. Com muito trabalho, empreendedorismo, disciplina e um excelente
sistema organizacional, a Chape, como é chamada pelos seus torcedores, pode ser
orgulhar de possuir uma Infraestrutura de excelência.
A Arena Índio Condá, cuja conclusão das fases de construção
previstas ocorreu em abril de 2014, é um excelente e moderno estádio de
futebol, que pode receber com conforto e segurança até 22 mil espectadores e
tendo em seu interior um Centro Comercial. O Centro de Treinamento da Água
Amarela, com 4 campos de futebol (três com dimensões oficiais), academia, cinco
vestiários, sala de massagem, sala de fisioterapia, rouparia e cozinha, teve
sua primeira etapa inaugurada em outubro de 2014; está construído em uma área
total de 83 mil m². Na próxima etapa está prevista a ampliação do CT com a
construção dos alojamentos para as categorias de base.
Mas por que estou eu falando dessa forma sobre a Chapecoense
ao invés de falar sobre o Bangu? A resposta é: O clube de Santa Catarina é um
excelente exemplo, enquanto o Bangu, nos últimos 25 anos só nos tem
envergonhado, salvo uma ou outra alegria, acontecidas ao acaso.
Exposto esse pensamento, que considero próprio para a
reflexão de quem o possa lê, falemos, então, dessa força que o Bangu tinha e
que foi se esvaindo com o tempo.
Ontem, 24 de junho de 2016, foram passados exatos 60
anos da primeira partida da Seleção Brasileira na disputa da primeira edição da
Taça do Atlântico, disputada entre Argentina, Brasil e Uruguai. Nesse jogo
inaugural o Brasil venceu a Seleção Uruguaia no Maracanã, pelo placar de 2 x 0,
iniciando sua caminhada para a conquista do título dessa competição.
Em pé: Djalma Santos, Veludo, Édson, Zózimo, Formiga e Hélio; Agacha-dos: Pastinha (massagista), Canário, Hilton Vaccari, Leônidas, Zizinho e Ferreira. |
Talvez tenha sido a única vez na história (com a palavra o Carlos Molinari) em que um
trio de jogadores banguenses tenha aparecido na foto de uma Seleção Brasileira
principal.
Para completar esse quadro, o massagista a serviço da Seleção Brasileira, que aparece na foto (agachado), é o massagista, na época, do Bangu AC, o conhecidíssimo Pastinha.
Outro fato, que diz respeito ao Bangu, com referência a essa Seleção Brasileira, é a possibilidade do lateral esquerdo banguense, Nilton dos Santos, ter feito parte desse elenco. No livro “Antes de Ser Campeão”, de Sylvio Pacheco (Editora Vermelho Marinho – Rio de Janeiro – 2015), o autor relata: “...e finalmenete a relação dos jogadores para a partida da Copa do Atlântico frente ao Uruguai. Os convocados foram: Veludo, Édson , Hélio, Djalma Santos, Zózimo, Formiga, Canário, Hilton Vaccari, Leônidas, Zizinho, Ferreira, Paulinos, do Atlético Mineiro, Nilton, do Bangu, Cabeção, De Sordi, Paulinho, do Vasco, Décio, Nilton Santos, Maurinho, Álvaro, Didi e Pepe”. Também o Décio que aparece na relação dos convocados pode ser o Décio Esteves, também do Bangu. Na foto abaixo podem ser vistos Hilton Vaccari, Zizinho e Décio Esteves, com o uniforme dos reservas - Hilton Vaccari e Décio Esteves e com o uniforme dos titulares – Zizinho (com a palavra, novamente, o Carlos Molinari).
A ficha do Jogo:
Para completar esse quadro, o massagista a serviço da Seleção Brasileira, que aparece na foto (agachado), é o massagista, na época, do Bangu AC, o conhecidíssimo Pastinha.
Outro fato, que diz respeito ao Bangu, com referência a essa Seleção Brasileira, é a possibilidade do lateral esquerdo banguense, Nilton dos Santos, ter feito parte desse elenco. No livro “Antes de Ser Campeão”, de Sylvio Pacheco (Editora Vermelho Marinho – Rio de Janeiro – 2015), o autor relata: “...e finalmenete a relação dos jogadores para a partida da Copa do Atlântico frente ao Uruguai. Os convocados foram: Veludo, Édson , Hélio, Djalma Santos, Zózimo, Formiga, Canário, Hilton Vaccari, Leônidas, Zizinho, Ferreira, Paulinos, do Atlético Mineiro, Nilton, do Bangu, Cabeção, De Sordi, Paulinho, do Vasco, Décio, Nilton Santos, Maurinho, Álvaro, Didi e Pepe”. Também o Décio que aparece na relação dos convocados pode ser o Décio Esteves, também do Bangu. Na foto abaixo podem ser vistos Hilton Vaccari, Zizinho e Décio Esteves, com o uniforme dos reservas - Hilton Vaccari e Décio Esteves e com o uniforme dos titulares – Zizinho (com a palavra, novamente, o Carlos Molinari).
Competição: 1ª Taça do
Atlântico
Data: 24 de Junho de 1956
Local: Estádio do Maracanã
Público: Não foi
divulgadoÁrbitro: Frederico Lopes (Brasil)
Seleção Brasileira: Veludo, Djalma Santos e Édson II,;
Formiga, Zózimo e Hélio; Canário, Hilton Vaccari, leônidas, Zizinho e Ferreira.
Seleção Uruguaia: Macieiras, Martinez (Davoine) e
Santa Maia; Andrade, Carranza e Leopardi; Abadie, Ambrois (Ramos), Miguez, Sasía
e Escalada.
Gols: Zizinho e Canário
Expulsões: Miguez,
Carranza, Davoine, Ramos e Escalada (Uruguai).
Na segunda partida pela Taça do Atlântico, a Argentina
venceu o Uruguai por 2 x 1, em Montevideo. Na terceira partida, Argentina e
Brasil ficaram no 0 x 0, em Buenos
Aires. Brasil e Argentina terminaram
empatados com 3 pontos ganhos (naquela época a vitória valia somente 2 pontos),
mas no saldo de gol o Brasil levou o título da Taça.
Os craques do Bangu nessa partida:
Zózimo Alves Calazans (Zózimo)
Nascimento: 19/6/1932 / Falecimento: 21/9/1977
Primeira partida pelo Bangu: Bangu 2 x 3
Oriente (7/5/1952)
Última partida pelo Bangu: Bangu 1 x 3
Fluminense (8/12/1963)
Posição:
Meia campo / zagueiro
Histórico em jogos pelo Bangu: Nas 466 partidas
disputadas, com 154 vitórias, 101 empates e 110 derrotas, marcou 28 gols e foi
expulso 1 vez.
Hilton Celestino Vaccari (Hilton Vaccari)
Nascimento: 25/10/1934
Primeira partida pelo Bangu: Bangu 2 x 4 Rapid Wien (31/3/1954)
Última partida pelo Bangu: Bangu 1 x 1 América (28/9/1957)
Posição:
Atacante
Histórico em jogos pelo Bangu: Nas 118 partidas
disputadas, com 64 vitórias, 25 empates e 29 derrotas, marcou 61 gols e foi
expulso 3 vezes.
Thomaz Soares da Silva (Zizinho)
Nascimento: 14/9/1921 / Falecimento: 8/2/2002
Primeira partida pelo Bangu: Bangu 1 x 3 Flamengo (23/7/1950)
Última partida pelo Bangu: Bangu 4 x 2 CSA (3/2/1961)
Posição:
Meia atacante
Histórico em jogos pelo Bangu: Nas 275 partidas
disputadas, com 154 vitórias, 54 empates e 67 derrotas, marcou 123 gols e foi
expulso 5 vezes.
Fontes: Bangu.NET / Brasilian National Team –
All Matches / Wikipédia / Livro "Antes de ser Campeão"
Crédito das Fotos: Bangu.NET / Grêmio Literário José Mauro de Vasconcelos / Brasilian National Team – All Matches
Crédito das Fotos: Bangu.NET / Grêmio Literário José Mauro de Vasconcelos / Brasilian National Team – All Matches
quinta-feira, 23 de junho de 2016
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Há 75 anos o Bangu vencia o São Cristóvão por 4 x 3, em um jogo muito especial para um certo paraguaio
Há exatos 75 anos, em 22 de junho de 1941, o Bangu vencia o
São Cristóvão por 4 x 3 no Estádio da Rua Figueira de Melo, pela 8ª rodada do
Campeonato Carioca daquele ano, diante de 1.281 espectadores.
Um resultado normal para o que apresentavam os dois times
naquela temporada, na qual o Bangu terminou o Campeonato na sexta colocação,
atrás dos quatro grandes e do Madureira (5º colocado).
No entanto para um jogador esse jogo foi especial e a vitória teve um doce sabor. O center-half (hoje chamado de volante) Munt (Pedro Aurélio Munt), um paraguaio de 32 anos, nesse jogo marcou um dos 4 gols (os outros foram marcados por Antonio (2) e Lula) da vitória banguense, gol esse que foi o único marcado nos 28 jogos em que atuou pelo alvirrubro.
No entanto para um jogador esse jogo foi especial e a vitória teve um doce sabor. O center-half (hoje chamado de volante) Munt (Pedro Aurélio Munt), um paraguaio de 32 anos, nesse jogo marcou um dos 4 gols (os outros foram marcados por Antonio (2) e Lula) da vitória banguense, gol esse que foi o único marcado nos 28 jogos em que atuou pelo alvirrubro.
Munt com a camisa do Atlanta da Argentina |
Munt nasceu em 02 de dezembro de 1909 na cidade Paraguaia de Ypacaraí, famosa pelo seu lago e que onze anos depois seria imortalizada pela canção "Recuerdos de Ypacaraí" (música de Demetrio Ortiz / letra de Zulema de Mirkin).
O meio campista iniciou sua carreira no time do Presidente Hayes, do Paraguai, tendo passado depois pelo times argentinos do Atlanta, Boca Juniors e Estudiantes de La Plata, antes de vir para o Brasil, em 1937, para jogar pelo América FC carioca. No ano seguinte se transferiu para o EC Bahia, de Salvador, onde atuou em 1938, ano em que foi campeão baiano, e 1939. Em 1941 veio para o Bangu onde disputou o Campeonato Carioca. Depois foi para o “Ferrinho” (Ferroviário AC – CE) onde encerrou a carreira de jogador e iniciou a de técnico. Treinou ainda o Clube Náutico Capibaribe, de Recife – PE).
Fonte: Bangu.NET / Blog Bahêa na História
sábado, 18 de junho de 2016
Sub 20: Bangu é goleado pelo Vasco e fica cada vez mais longe do G4 da Taça Rio
O Time Sub 20 do Bangu está indo mal nessas últimas rodadas da Taça Rio. Hoje foi goleado pelo Vasco por 4 x 0 e está cada vez mais longe da classificação para as semi finais.
Os dois últimos jogos do alvirrubro serão em Moça Bonita (contra o Macaé no dia 25 de junho e contra o Boavista no dia 2 de julho) e o único resultado que interessa nesses jogos é a vitória.
Mesmo vencendo os dois últimos jogos, o Bangu para se classificar dependerá de uma combinação, muito pouco provável, de resultados.
Mas não podemos desanimar. Continuaremos a prestigiar a garotada do Sub 20 até a última rodada da competição.
AVANTE BANGU !
sexta-feira, 17 de junho de 2016
O aniversário de 81 anos de Nilton dos Santos, o segundo jogador que mais atuou pelo Bangu AC
Nilton dos Santos, um dos mais importantes e talentosos jogadores que já
atuaram pelo Bangu Atlético Clube, nasceu em Caxambu (MG)*, no dia 16 de junho
de 1935. Está completando hoje 81 anos de idade.
Nilton foi o segundo jogador que mais atuou pelo Bangu. Foram 509 jogos
como profissional, com 276 vitórias, 123 empates e 110 derrotas, nos quase 12
anos em que vestiu a camisa banguense.
Tendo começado a jogar futebol no Fluminense de Caxambu (MG), chegou ao Bangu em 1951, com 16 anos, e começou atuando
na equipe juvenil, tendo sido Campeão Carioca da categoria em 1952. Em 1953,
com 18 anos, porém ainda amador, ganhou uma vaga no meio de campo do time
titular. Sua estréia foi no Dia 2 de agosto de 1953 em um jogo em que o Bangu
foi derrotado pela Portuguesa (RJ).
Nilton dos Santos, que tive o prazer de ver jogar, já na lateral
esquerda, era um jogador talentoso, eficiente e voluntarioso, porém marcar gols
não era o seu forte, tanto que nos 509 jogos pelo Bangu só marcou 4 gols. No
entanto foi um jogador que conviveu com a vitória: Na média, venceu 11 em cada 20
jogos com a camisa alvirrubra e somente perdeu 1 em cada 5. Todas essas vitórias
lhe trouxeram muitos títulos pelo Bangu, sendo que o mais importante de todos
foi o de Campeão Mundial de Clubes, em 1960, conquistado em Nova Iorque na disputa
da “International Soccer League”.
Os títulos de Nilton dos
Santos pelo Bangu AC, foram:
1955 – Torneio Início do Campeonato
Carioca
1957 – Torneio Quadrangular
Internacional do Equador
1957 – Torneio Quadrangular do Rio de
Janeiro (DF)
1957 – Torneio Triangular de Porto
Alegre (RS)
1958 – Torneio Quadrangular
Internacional da Venezuela
1958 – Torneio Triangular Internacional
de Luxemburgo
1959 – Torneio Quadrangular
Internacional da Costa Rica
1960 – Campeonato Mundial de Clubes / Nova Iorque (International Soccer League)
1961 – Torneio Triangular Internacional
da Áustria
1961 – Torneio Quadrangular do Recife (PE)
1962 – Torneio Quadrangular – Belém (PA)
1962 – Torneio Quadrangular
Internacional do Equador
1964 – Torneio Início do Campeonato
Carioca
Esteve muito perto de ser Campeão Carioca (na época, sonho de qualquer
grande jogador) em 1963 e 1964 e infelizmente deixou o Bangu antes da tão
sonhada conquista, em 1966.
em Belo Horizonte
Parabéns Nilton dos Santos, pelos 81 anos. Os torcedores do Bangu lhe
agradecem por você ter sempre honrado e dignificado a venerável camisa
alvirrubra.
* Não tenho certeza de que Nilton dos Santos tenha nascido em Caxambu
(MG), mas como há certeza de que ele, adolescente, jogava em um clube dessa
cidade mineira, deduzimos que ele lá tenha nascido.
Fonte: Bangu.NET /
Wikipédia
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Há 60 anos, em um jogo com 8 gols, o Bangu empatava com o Bonsucesso
Foi
apenas uma partida amistosa do Bangu e contra um time classificado como
“pequeno”. Aparentemente apenas o placar de 4 x 4, não muito comum, além de ser
uma recordação de acontecimento por múltiplos de décadas (nesse caso seis
décadas), poderia suscitar algum interesse pelo evento. No entanto, aquele que
se decidir pela leitura completa desse texto, poderá observar que há
componentes interessantes na história desse jogo e no contexto em que ele se
situa.
De
1950 á 1956 o Campeonato Carioca passou a ser disputado por temporada (como
acontece hoje em quase todos os países do mundo), provavelmente devido à
realização da Copa do Mundo no Brasil. Então, nesse período, tivemos as
temporadas 1950/1951, 1951/1921, 1952/ 1953, 1953/1954. 1954/1955 e 1955/1956.
No
início do ano jogavam-se as partidas restantes do Campeonato que começara no ano
anterior. Depois havia um período de descanso para os jogadores e a
reapresentação para a nova temporada. Até o Torneio Início, que era disputado
no final do primeiro semestre ou no início do segundo, havia um período de mais
ou menos dois meses em que os clubes participavam de jogos amistosos, em excursões
nacionais ou internacionais ou ainda amistosos locais (na cidade do Rio de
Janeiro ou nos municípios do antigo Estado do Rio de Janeiro). O torneio Início
era disputado em um só dia e logo no final de semana seguinte iniciava-se a
primeira rodada da nova temporada.
Em
1956 o Bangu encerrou a temporada 1955/1956 vencendo o mesmo Bonsucesso, por 3
x 0, no dia 17 de março. Vinte e três dias iniciou uma excursão (de 9 a 22 de abril) pelas cidades
de Volta Redonda (RJ) – onde enfrentou e venceu o Atlético Mineiro (4 x 0) – Ilhéus
(BA), onde enfrentou e venceu o Grêmio Itabunense (7 x 0) e o Selecionado de
Ilhéus (1 x 0), conquistando a Taça Ariston Cardoso.
Voltando
ao Rio de Janeiro, o alvirrubro completou um período de 42 dias em recesso. Voltou à
campo em 3 de junho e Santos (SP), para enfrentar e empatar em 2 x 2 com o
Jabaquara.
De volta à Cidade Maravilhosa, o Bangu iniciou
uma outra série de amistosos, agora locais, tendo em10 de junho enfrentado e
goleado o Comercial – RJ, por 5 x 0, em jogo amistoso. No fim de semana
seguinte, aí sim, tivemos o jogo amistoso que dá título a essa postagem.
Resumo
do Jogo:
Sábado,
16 de junho de 1956
Local:
Estádio da Rua Teixeira de Castro (RJ)
Placar:
Bonsucesso 4 x 4 Bangu
Árbitro:
Reinaldo Serra
Equipe
do Bangu: Ubirajara Motta, Décio Esteves, Ladeira, Haroldo, Alvarenga e Darci
Faria; Dorival, Grilo, Ubaldo Miranda, Mário e Nívio.
Técnico:
Elba de Pádua Lima (Tim).
Gols:
1º tempo – Nilo (cobrando pênalti) e Valdemar; 2º tempo – Ubaldo Miranda,
Grilo, Mário, Nilo, Grilo e Valdemar.
Observando
os goleadores do Bangu nesse jogo, podemos destacar alguns detalhes sobre eles.
Ubaldo
Miranda:
Marcou
o primeiro gol do Bangu nesse jogo. Em toda sua história o alvirrubro carioca
somente teve três jogadores com os nomes iniciados pela letra U: Dois se
chamavam Ubirajara, o famoso goleiro Ubirajara Motta e o atacante Ubirajara
Pereira de Araújo. O terceiro era o atacante Ubaldo Miranda. Ubaldo, vindo do
Atlético Mineiro para o Bangu, em 1955, jogou pela equipe carioca até 1958,
tendo atuado em 73 partidas (com 42 vitórias, 18 empates e 13 derrotas). Marcou
33 gols nesses jogos (uma média próxima de 1 gol a cada 2 jogos).
Mário da Paixão Mendes (Mário) |
Mário (Mário da Paixão Mendes):
Marcou
o terceiro gol do Bangu nesse jogo. Vindo das categorias de base do próprio
Clube, onde foi Campeão Juvenil em 1953, foi profissionalizado em 1954 com o
aval do técnico Tim e jogou pela equipe carioca até 1958, tendo atuado em 107
partidas (com 58 vitórias, 27 empates e 22 derrotas). Marcou 60 gols nesses
jogos (uma média próxima de 3 gols a cada 5 jogos).
Grilo (Nilton Gonçalves dos Santos):
Marcou
o segundo e o quarto gol do Bangu nesse jogo. Vindo do Santos para o Bangu, em
1955, jogou pela equipe carioca até 1957, tendo atuado em somente 18 partidas
(com 12 vitórias, 1 empate e 5 derrotas). Marcou apenas 7 gols nesses jogos,
(uma média próxima de 2 gol a cada 5 jogos).
Duas semanas e meia depois, no
dia 4 de julho, em outra partida amistosa, o Bangu enfrentava a Seleção
Brasileira que iniciava sua preparação para o Campeonato Sulamericano de
Seleções (atual Copa América) de 1957 e para as eliminatórias da Copa do Mundo
de 1958, que seriam disputadas logo depois do Sulamericano. A Seleção
Brasileira venceu por 3 x 2.
Dias depois, o Bangu viajava para
Salvador (BA) para disputar duas partidas amistosas em apenas dois dias, no
Estádio da Fonte Nova. Na primeira, derrotou o Botafogo – BA por 4 x2, no dia
13 de julho. Na segunda, foi derrotado pelo Vitória – BA por 2 x 1), no dia 14
de julho.
Como o Torneio Início seria
realizado no dia seguinte (15 de julho) o Bangu atuou nessa competição com uma
equipe formada por jogadores reservas.
Para o bom observador não passará
desapercebido que o Bangu Atlético Clube jogava continuamente, tanto disputando
o Campeonato Carioca, como jogando partidas amistosas, panorama muito diferente
do atual.
Fontes: Bangu.NET / Wikipédia
sábado, 11 de junho de 2016
Há 105 anos Castor marcava 3 gols e o Bangu goleava o Guarany (RJ) pelo Campeonato Carioca da 2ª Divisão
Há exatos 105 anos, no domingo, dia 11 de junho de 1911, o Bangu derrotava o Guarany (não confundir com o Guarani FC, do município de Magé, que foi fundado somente em 1913, coincidentemente por operários de uma fábrica têxtil) pelo placar de 6 x 0 em jogo válido pelo Campeonato Carioca da 2ª Divisão, realizado no Estádio da Rua Ferrer.
O Sr. Castor da Silva Reis é o segundo em pé (da esquerda para a direita) |
A grande sensação desse jogo foi o atacante Castor (Castor da Silva Reis), que balançou por três vezes as redes do Guarany. Os demais gols foram marcados por Loth (2) e Orlando. O Bangu atuou e venceu com a seguinte formação: Raison, Chiquinho e Antônio Carregal; Arlindo, Roldão Maia e Edgar Calvert; John Hellowell, Orlando, Loth, Castor e Eugênio.
Castor da Silva Reis atuou pelo Bangu em 47 jogos, entre 1911 e 1915. Foi um bom atacante que marcou 21 gols nessas partidas (média de quase 1 gol a cada dois jogos). Jogando pelo alvirrubro foi Campeão Carioca da 2ª Divisão em 1911 e 1914. Em 1922 o ex atacante iniciou uma nova etapa no Bangu AC; passou a fazer parte da diretoria do Clube, que tinha James Schofield como presidente, José Villas Boas como seu seu vice, Guilherme Pastor e Vicente Jaconiani como secretários e ele, Castor da Silva Reis, como tesoureiro.
Time do Bangu AC, Campeão Carioca da 2ª Divisão em 1911 |
Em 1911 o Bangu conquistou o título de Campeão Carioca da 2ª divisão, ao empatar com o São Cristóvão em 1 x 1, na última partida do certame, no dia 22 de outubro daquele ano. Também conquistou o título de Campeão da Taça João Ferrer ao vencer com o Brasil AC por 3 x 0, na última partida do torneio.
Esse foi o primeiro Castor importante para o Bangu. O segundo somente viria 52 anos depois.
Fonte: Bangu.NET e História do Futebol
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Há 60 anos Grilo marcava 2 gols e o Bangu goleava o Comercial (RJ),em partida amistosa
<< Texto da postagem indisponível temporariamente. >>
quinta-feira, 9 de junho de 2016
terça-feira, 7 de junho de 2016
domingo, 5 de junho de 2016
Dois anos da Inauguração da estátua do verdadeiro "Pai do Futebol Brasileiro"
Há exatos dois anos, no dia 5 de maio de 2014, foi inaugurada a estátua do escocês Thomas Donohoe, conhecido entre os operários da Fábrica Bangu, naquele final do século XIX, como Seu Danau.
A ideia de se construir e instalar uma monumento ao homem que, hoje já se pode confirmar através de documentos, organizou a primeira partida de futebol no Brasil (que foi na realidade o que chamamos de "pelada", mas não desmerece nem invalida o pioneirismo), foi do Sr. Benevenuto Rovere Neto (presidente do Grêmio Literário José Mauro de Vasconcelos), que levou o projeto ao cenógrafo Clécio Régis, banguense fervoroso, que em seu ateliê, em Bangu, estruturou e deu as formas definitivas ao monumento.
A ideia de se construir e instalar uma monumento ao homem que, hoje já se pode confirmar através de documentos, organizou a primeira partida de futebol no Brasil (que foi na realidade o que chamamos de "pelada", mas não desmerece nem invalida o pioneirismo), foi do Sr. Benevenuto Rovere Neto (presidente do Grêmio Literário José Mauro de Vasconcelos), que levou o projeto ao cenógrafo Clécio Régis, banguense fervoroso, que em seu ateliê, em Bangu, estruturou e deu as formas definitivas ao monumento.
Carlos Molinari, que pesquisa com muita competência a história do Bangu Atlético Clube Bangu, teve um relevante papel nesse processo de revisão da história do futebol no Brasil. O pioneirismo de Donohoe sempre foi uma verdade para os banguenses, no entanto essa verdade não posia ser comprovada devido à inexistência de documentos comprobatórios. Porém, com a colaboração de historiadores escoceses, Molinari, enfim, obteve sucesso e reuniu documentos oficiais que comprovam o pioneirismo do escocês.
A estátua foi erguida em uma área externa do Bangu Shopping (que ocupa as edificações e as áreas da antiga fábrica Bangu), onde, provavelmente se realizou a partida de futebol histórica.
A solenidade de inauguração do monumento, que hoje completa dois anos, teve a participação da festiva torcida banguense, de ex jogadores do Bangu A C, de autoridades locais, de personalidades escocesas e da imprensa internacional.
Também tiveram valiosa participação nesse processo, o Professor Rogério Melo e a Sra. Júlia Rovere.
Fonte de consulta: O Dia (on line)
Também tiveram valiosa participação nesse processo, o Professor Rogério Melo e a Sra. Júlia Rovere.
Fonte de consulta: O Dia (on line)
sábado, 4 de junho de 2016
A poesia em um coração Banguense - 3
Moisés e o "mar vermelho"
.
Moisés, no comando do Bangu,
Venceu o Inter, no Beira Rio,
Silenciando o "mar" vermelho;
Que sururu!
. .
Eu, andando por Salvador,
Comia o acarajé de Dinha,
Em um largo no Rio Vermelho;
Que sabor!
.
Moisés, no comando do Bangu,
Venceu o Inter, no Beira Rio,
Silenciando o "mar" vermelho;
Que sururu!
. .
Eu, andando por Salvador,
Comia o acarajé de Dinha,
Em um largo no Rio Vermelho;
Que sabor!
* Salvador, BA, em 21 de julho de 1985, poucas horas depois do Bangu vencer o Internacional por 2 x 1, em Porto Alegre, e passar a ter grande possibilidade de ser finalista do Campeonato Brasileiro daquele ano.
** Na falta de uma melhor foto do Moisés, como técnico, inseri esta; ele ainda como jogador do Bangu.
** Na falta de uma melhor foto do Moisés, como técnico, inseri esta; ele ainda como jogador do Bangu.
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